“Ressuscitou
ao terceiro dia, segundo as escrituras”, diz Paulo (1Cor 15,4), que quer também ver nesta ressurreição, que ninguém
esperava o cumprimento do que havia sido anunciado. A ressurreição e, de fato,
importantíssima, porque foi o apogeu daquela serie de milagres com os quais
nosso Senhor proveu ser o embaixador de uma Revelação divina. Depois, porque
nos provou de uma vez para sempre que a nossa raça tinha triunfado sobre a
morte. E, por ultimo, porque foi o modelo e o canal daquele ressurgir para uma
vida nova que esta ao nosso alcance através dos sacramentos. Foi uma prova, uma
esperança, um desafio.
Que lugar ocupa a ressurreição de Cristo na nossa fé? A
ressurreição de Jesus e a verdade culminante da nossa fe em Cristo e
representa, com a cruz, uma parte essencial do Mistério Pascal. Se Jesus não
ressuscitou, vã e a nossa fé! Toda a nossa fe se baseia não na ausência de um
cadáver, mas sobre o testemunho dos Seus discípulos. Se Jesus ressuscitou,
significa que ele era de verdade Aquele que pretendia ser. Se o Pai O
ressuscitou dos mortos, significa que suas palavras não são somente palavras de
um homem sábio e bom, aniquilado pelo poder corrupto, como aconteceu com tantas
outras personalidades de valor. Se Jesus ressuscitou, a morte foi dizimada.
Jesus verdadeiramente ressuscitou e muitos são os sinais
que o testemunham, como lembram São Lucas nos Atos dos Apóstolos e São Paulos
nas suas cartas. A ressurreição. Tais sinais vão além do sinal essencial
constituído pelo tumulo vazio. A ressurreição de Jesus e atestada pelas
mulheres que foram as primeiras a encontrar Jesus e o anunciaram aos Apóstolos.
A seguir, Jesus “apareceu a Cefas (Pedro), e depois aos Doze. Seguidamente,
apareceu a mais de 500 irmãos de uma só vez” (1Cor 15,5-6). Os Apóstolos não teriam podido inventar a
ressurreição, uma vez que esta lhes parecia impossível: de fato, Jesus
repreendeu-os pela sua incredulidade.
A ressurreição de Jesus desencadeou muitas perseguições e
acusações, ate mesmo a de que os Apóstolos “fundaram” uma nova religião. Numa
nação que esperava um Messias vitorioso e combatente, seria inadequada a
pregação de um Messias humilde e derrotado, e de que maneira: crucificado! Os
Apóstolos não possuíam tanta habilidade para inventar uma historia tão
impopular. Muitos, ate hoje, fazem de tudo para negar a veracidade da
ressurreição, entretanto, a solução mais simples e provavelmente a mais
verdadeira: Jesus realmente ressuscitou!
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