Para
concluirmos nossa série de artigos sobre a Fé da Igreja falaremos hoje sobre
uma palavra que sempre pronunciamos, mas que, nem sempre, compreendemos seu
significado: a palavra “Amém”. Esta palavra sempre conclui nossas orações que
rezamos, particularmente o Credo que professamos. É uma palavra de origem
hebraica que comporta a ideia de rochedo, de solidez. É aquilo ao qual podemos
agarrar-nos para sermos salvos, mesmo quando tudo parece desmoronar. Daí também
a ideia de confiança e abandono na Palavra e no projeto de Deus, porque ele nos
ampara e nos sustenta.
Dessa
forma, Jesus é o Amém do Pai, pois durante toda a sua vida, e especialmente
durante sua Paixão, apoiou-se apenas no Amor do Pai e aderiu totalmente à
vontade de salvação, até a morte de Cruz.
A
partir da sua ressurreição, seu “Amém” espalha-se pelo mundo todo, entra no
coração do cristão pela fé e sempre acaba por mostrar-se a quem procura a
verdade com honestidade e perseverança. Pelo mistério da Cruz, em que por seu
“Amém” doloroso Jesus transforma toda a morte em Vida Eterna, todo mal em
potência de salvação para o mundo.
Por
isso, todas as vezes que dizemos “Amém” dá uma adesão total ao Senhor, se
entrega totalmente a ele. Em nossos corações, esse “Amém” vitorioso de Jesus nada
mais é que a fé. E com o nosso Amém afirmamos mais uma vez: creio e professo.
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